segunda-feira, outubro 9

El Mundo, España y el Fútbol

Em Portugal, a crença na tríade continua: Fátima, Fado e Futebol, com declinação fadista. Dantes ouvia Amália, Farinha e Marceneiro; agora nem a Marisa. Não sei porquê, mas o fado já não é o que era, nem o hóquei, nem as touradas. Novos valores se alevantam, como dizia o poeta. De Fátima temos a dose do costume. Que nos valha o futebol! Vocês já imaginaram o que seria deste país sem o futebol, sem o apito dourado, sem os valentins e sem os valentões? Somos uns queixinhas, é o que é. Os clubes não valem um chavo, mas temos a selecção, que nos tem dado tantas alegrias. Aqui ao lado, nuestros hermanos, todos impantes com clubes campeões ( ele é a Real e o Barcelona, ele é o Valência e até o Sevilha). Caramba: o Sevilha é neste momento a melhor equipa do mundo! Mas a selecção, meu Deus, a selecção… Pois é: os espanhóis não ganham uma e, comparados com Portugal, ficam na poeira. Porque o Ronaldo e o Ronaldinho não são espanhóis. Porque o Deco não é espanhol. Dói ler a forma como nuestros hermanos carpem as suas mágoas futebolísticas. Os periódicos esquecem as notícias e falam do Aragonês. Leiam o El Mundo e condoam-se. E cantemos de galo!

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