César recusa aplicar taxas de internamento
O presidente do Governo Autónomo dos Açores recusa aplicar taxas de internamento. O argumento é simples e linear:"Eu não posso dizer a um utente pobre que necessite de internamento: ' O senhor não tem dinheiro e ficará em sua casa e morrerá”. Carlos César é um homem sensível. E faz bem ao recusar-se. O direito a cuidados de saúde básicos é um direito inalienável, e nenhum governo deveria pô-lo em causa. Ao instituir o princípio “ se não tens dinheiro morres”, este governo prova que despreza os pobres e os infortunados e isso é socialmente inaceitável.
O presidente do Governo Autónomo dos Açores recusa aplicar taxas de internamento. O argumento é simples e linear:"Eu não posso dizer a um utente pobre que necessite de internamento: ' O senhor não tem dinheiro e ficará em sua casa e morrerá”. Carlos César é um homem sensível. E faz bem ao recusar-se. O direito a cuidados de saúde básicos é um direito inalienável, e nenhum governo deveria pô-lo em causa. Ao instituir o princípio “ se não tens dinheiro morres”, este governo prova que despreza os pobres e os infortunados e isso é socialmente inaceitável.
2 comentários:
O ministro explicou no programa "A grande entrevista" duas coisas relativamente a este assunto: primeiro que só será aplicada esta taxa a pessoas com condições económicas favoráveis (faltou explicar porém quem é abrangido nesta lista e quem está imune) e explicou também que este "imposto" fica sem efeito para pessoas que estejam internadas mais de 14 dias, período apartir do qual se é considerado doente grave.
E com isto não estou a dizer que concordo ou deixa de concordar. De qualquer das maneiras, se as regiões autónomas, apesar do princípio de solidariedade que está previsto na constituição e da autonomia que tem, se recusam a obedecer ao governo da República devem ser repreendidos.
:) Mas eu estou de acordo com ele e critico estas medidas do governo. Eu aceito que é preciso reestruturar o país, mas quando se permite, de uma assentada, aumentos de 15,7 por cento na electricidade, quando se obriga uma pessoa a pagar internamentos de que não é culpada, quando, simultaneamente, se aumentam sistematicamente os impostos, é evidente que o governo tem de arcar com as críticas. Eu, no lugar do César, tomaria a mesma decisão. Claro que a responsabilidade seria minha.
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