terça-feira, setembro 9

MARAVILHA...

Há palavras belas, que nos tocam, que traduzem sentimentos quase inexplicáveis. A palavra maravilha é uma dessas palavras, que uso frequentemente. Em Latim, significava exactamente “coisas admiráveis”, e ganhou estatuto em formas que se fixaram na língua e que são, portanto, de conhecimento e uso geral. Quem não conhece a oitava maravilha do mundo, ou as sete maravilhas do mundo, quando nos referimos aos sete monumentos da antiguidade, ao farol de Alexandria, às pirâmides do Egipto, aos jardins suspensos de Babilónia, ao templo de Diana em Éfeso, à estátua de Zeus em Olímpia, ao mausoléu de Halicarnasso ou ao colosso de Rodes? Ficamos felizes quando as coisas nos correm às mil maravilhas, contamos maravilhas dos nossos filhos, há quem faça maravilhas só com o olhar e, final dos finais, dizemos – como eu digo frequentemente – “Que maravilha!”, como exclamação de entusiasmo, assombro ou encantamento. A vida é realmente uma maravilha. Assim a saibamos sentir e viver, olhando os olhos dos pássaros, sentido bater o coração das águas, amando plenamente quem nos ama.

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