EQUÍVOCO
Lemos as palavras, ouvimo-las, percebemos significante e significado e, de repente, nasce a ambiguidade. E surge o equívoco. Sem contexto, o equívoco paira em cada canto discursivo. Por isso a busca do categórico, da clareza, do inequívoco. Leio o Tractatus de Wittgenstein e compreendo o objectivo. Não creio que o tenha conseguido. Se as línguas fossem inequívocas, códigos absolutos, por onde voariam os poetas?
1 comentário:
Muito bonito...
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