sexta-feira, abril 8

EQUÍVOCO

Lemos as palavras, ouvimo-las, percebemos significante e significado e, de repente, nasce a ambiguidade. E surge o equívoco. Sem contexto, o equívoco paira em cada canto discursivo. Por isso a busca do categórico, da clareza, do inequívoco. Leio o Tractatus de Wittgenstein e compreendo o objectivo. Não creio que o tenha conseguido. Se as línguas fossem inequívocas, códigos absolutos, por onde voariam os poetas?

1 comentário:

Alexia disse...

Muito bonito...