Pego na gramática. Refere-se a uma arte, a de bem falar e bem escrever. Penso em normas e em desvios, e, sem querer, mergulho num lago de correcções e incorrecções. E penso também no povo, no que domina a gramática sem sequer pensar nela. Lembro então o tempo do que era simples, da realidade e da representação psicológica dela. Agora não, é tudo mais profundo. Com esta mania de sistematizar o mundo, o homem usa a ciência para se provar a si próprio: o que era prescritivo pretende ser agora explicativo, e a gramática que era arte passou a ser órgão. Órgão biológico. A ciência, meu Deus, a ciência…
quarta-feira, abril 13
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