terça-feira, março 29

PRÒ LIXO? NÃO! PROLIXO!

E ele escreveu, no seu estilo altaneiro: “ O primeiro-ministro foi muito pró lixo nas suas explicações”. Quer dizer, lido assim, com aquele acento agudo, com a preposição reduzida e subserviente relativamente ao lixo, até se compreendia. Eventualmente, as suas explicações aproximavam-se do “lixo”, exatamente como as notações do país nas asas das agências de rating. Mas não. Nem aquele acento seria assim, pois seria grave, nem ele existe na palavra, simplesmente porque a palavra é prolixo. E aí sim, o tal ministro foi prolixo, excessivo nas palavras, cansativo, enfadonho. Nada de admirar… O que admira, neste país inexistente, é que tenhamos audição. E que ouçamos. Mesmo quando do outro lado não sai nadinha que se preze.

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