Gosto de ler o Jornal de Negócios. Também pelos negócios, mas fundamentalmente pela pose. Estou aqui entretido a ler o Baptista-Bastos, já todos sabemos que escreve muito, e bem, mas o que impressiona é a pose: laçarote à maneira, leve mão no queixo com sorriso à moda de Lisboa, um must. Ao lado, o Fernando Braga de Matos, o da bolsa. Ar malandreco q.b., sorriso aproximadamente médio, dedo espetado na têmpora direita. De mãos no queixo e pose taciturna, o Fernando Sobral. E vão três de mãos no queixo. Ah, ali também o João Cândido da Silva: asas do nariz inclinadas à direita, mãos no queixo circunspectas. E pronto. O que está a dar é a pose. Não se esqueçam: ponham a mão no queixo, experimentem um sorriso e esqueçam a escrita. Quem quer saber de ideias neste rectângulo mal amanhado?
segunda-feira, fevereiro 16
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