sexta-feira, abril 27

A CIDADELA BRANCA II

Acabei A cidadela branca. Li o livro em seis horas, nada mau. E se o li em seis horas isso significa que gostei. O tema é simples e poderia resumir-se em “Quem sou eu?”. Não me perguntem porque gostei, eu limito-me a gostar, e o critério estético é exactamente esse, o do gosto. Nesse aspecto, vou na onda do Vergílio Ferreira. Não sei porquê, mas lembrei-me de Borges, esse argentino extraordinário. E é tudo. Ah… para a Margarida, a minha comentadora: quando disse “risquei” queria dizer “sublinhei”. Tenho montanhas de livros sublinhados, são meus e são da minha gente. Tomara eu que o meu mais novo sublinhasse…

1 comentário:

Anónimo disse...

Se sublinhar é uma forma de tornar os livros seus,se subsiste esse ímpeto possessivo,ou mero desejo de apropriação,de deixar marca,então suponho que não há nada a fazer. Não sinto necessidade de deixar marca física nos livros,prefiro ser marcada por eles,sabe Deus como isso é difícil...