quinta-feira, novembro 30
terça-feira, novembro 28
segunda-feira, novembro 27
sábado, novembro 25
quarta-feira, novembro 22
segunda-feira, novembro 20
Por definição, o complemento de nome é o constituinte do grupo nominal que se encontra à direita do núcleo e é seleccionado por ele. Logo, pode ser um grupo adjectival, preposicional ou frásico. Até aqui tudo bem, nenhuma dificuldade. Mas, e aqui está a dificuldade, como saber se o complemento é seleccionado pelo nome? Eis como o factor semântico é fundamental. Quem disse que a semântica não interessa?
domingo, novembro 19
quinta-feira, novembro 16
terça-feira, novembro 14
A expressão não parece a mais correcta, mas se o povo a diz, é porque existe. Compreende-se: a nossa vida tem dias melhores e outros piores, às vezes apetece-nos partir a loiça toda, outras somos uns anjinhos, muito calmos e molengas. Portugal também tem dias, tudo depende da disposição dos nossos governantes. Eu gostava que o meu país tivesse mais milénios, mais séculos, e que os portugueses o amassem profundamente, como se ama o pai e a mãe, e a terra que nos viu nascer. Não sei, porém, se terá dias. Que a coisa, como dizem os nossos gerundivos brasileiros, tá rolando preta, tudo fugindo prà estranja em busca do pãozinho. Sei não...
segunda-feira, novembro 13
domingo, novembro 12
O rato vai morrer. Quem o afirma é Bill Gates, o patrão da Microsoft. E o papel. E, já agora, o teclado. Para as árvores, a notícia é excelente. Para os fabricantes de teclados, é má, muito má. Para os ratos, coitados, nem se fala. Segundo Gates, o ritmo da evolução tecnológica vai aumentar. Tudo será resolvido pela voz e pelas mãos. Ainda bem que o tacto vai continuar com função, convém, não é verdade? Os chineses é que não parecem muito preocupados com estas inovações. Aliás, tentam impedi-las a todo o custo. Mas, Internet para quê, perguntam os chineses, que crescem em taxas de mais de dez por cento ao ano. E realmente… Gates é um retórico. Pergunta ele, referindo-se à China: interessa ou não que a Internet possibilite um maior acesso à informação disponível naquele país? Grande pergunta. E se transferíssemos a mesma pergunta para este pequenino Portugal?
sexta-feira, novembro 10
QUADRANTE DE OSSONOBA?
De acordo com Alberto Gomes, em Moedas Portuguesas, 2001:38 “Ossonoba identifica-se com a primitiva povoação, de origem anterior ao domínio romano, presumivelmente de fundação cartaginesa, existente no local onde é a cidade de Faro. Todavia, foi anteriormente localizada no sítio de Mireu, em Estoi, a 9 Km da capital do Algarve. Durante o século I a.C. bateu moeda talvez em duas épocas diferentes, a que correspondem tipologias diferenciadas, de que se conhecem presumíveis dupôndios em cobre e divisores em chumbo, estes quase todos mostrando bastante desgaste”.
Não deixa de ser interessante a referência a presumíveis dupôndios quando, na página 38, surge um dupôndio com 23,10 g e referência 28.02.
A verdade é que possuo dois exemplares de OSSONOBA muito desgastados, de que o da imagem é um dos exemplos. Tenho dificuldade em classificá-lo. Parece-me um quadrante, mas também pode ser um sextante. À esquerda é visível uma nave; à direita, um atum e, debaixo, a referência OSO. O material é o chumbo, o diâmetro é de 13 mm e o peso 2,6 gramas.
Gostaria que me ajudassem a classificá-lo. Já agora, podemos aproveitar para aprofundar o conhecimento destas moedas de OSSONOBA.
quarta-feira, novembro 8
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terça-feira, novembro 7
SÓLIDO DE REQUIÁRIO?
Marques Mendes alia-se a Jardim no voto sobre a lei das finanças regionais. Em Política, parece não haver princípios, nem vergonha.
Eduardo Prado Coelho, PÚBLICO, 06-11-2006
segunda-feira, novembro 6
Dizem os psicólogos: a televisão é parcialmente responsável pela violência infantil. E explicam tal facto com a forma como os filmes são feitos, com os valores que são implicitamente transmitidos, com a valoração de heróis que vencem sempre os seus inimigos à força da bala, do murro ou da patada. Dantes, o cow-boy era o herói. Os vilões eram os índios. E os heróis ganhavam soprando, ufanos, o cano do revólver, enquanto o pobre índio agonizava, impotente, com os seus frágeis arco e flecha. Hoje temos o grande Super-Homem, o inimitável Homem-Aranha, o horrível Dragon Ball e todos os estilhaços esqueléticos que voam pelos ares. Hoje já ninguém lê contos de fadas.
Preocupados, os psicólogos berram com os pais. A culpa é deles, que não filtram o que os filhos vêem. E têm parcialmente razão. Mas, perante a miserável e exigente vida actual, que pais podem estar sistematicamente perto dos filhos para controlarem aquilo que vêem? Eu diria que é uma missão quase impossível, e que os nossos filhos são espectadores e sujeitos da violência imposta.
Se a televisão, a Internet, são hoje instrumentos insubstituíveis na sociedade actual, não lhes competirá, à partida, a filtragem dos conteúdos e das imagens violentas?
Com um controlo mínimo e sub-reptício, sempre dei aos meus filhos liberdade e autonomia para verem e lerem o que quisessem. Mas sempre me preocupei em conversar com eles sobre alguns conteúdos, sobre algumas mensagens ou imagens mais perturbadoras. Não sei se consegui educá-los bem a cem por cento. Sei, no entanto, que são jovens calmos, ponderados, alegres e ciosos de aprender. Oxalá todos os pais pudessem agir com os filhos como eu tenho agido. Mas, às vezes, nós agimos e a coisa corre torta. Educar é tão difícil…
domingo, novembro 5
sábado, novembro 4
Diz Mido, o internacional egípcio do Tottenham, a propósito de Mourinho:
A primeira vez que ouvi falar de Mourinho foi quando estive emprestado ao Celta de Vigo e o Benni McCarthy foi cedido ao Porto. Perguntei-lhe por que razão trocava o futebol espanhol pelo português e ele respondeu-me “porque têm um treinador fantástico. Não é fácil manter todos os jogadores motivados quando se tem uma grande equipa, todos falam sobre ele com um grande respeito".
Pois é. Este tipo de respeito conquista-se pelo exemplo. Ninguém o impõe, é impossível. Os outros falam assim de Mourinho. Os nossos, com a célebre dor de cotovelo, é o que se vê.
quinta-feira, novembro 2
quarta-feira, novembro 1
Porque
Porque os outros se mascaram e tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão
Porque os outros têm medo mas tu não
Porque os outros são os túmulos calados
Onde germina calada podridão
Porque os outros se calam mas tu não
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo
Porque os outros são hábeis mas tu não
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos
Porque os outros calculam mas tu não.