terça-feira, maio 17

A DOR É VÃ E O VINHO É BREVE

Leio os jornais, vejo televisão, ouço a rádio, viajo na internet. Portugal, rimando com festival e carnaval, é todo um longo cirro negro. Apetece aniquilar os sentidos, mas eis que ouço Marisa e a guitarra pungente de Paredes. Limpo os olhos no verde de Caeiro e na magia de Carlos de Oliveira, aprendiz de feiticeiro imortal: a vida é o bago de uva macerado nos lagares do mundo e aqui se diz para proveito dos que vivem que a dor é vã e o vinho é breve.

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