LIBERAIS DE PACOTILHA
E Pedro Magalhães disse que os colunistas andam irritados. Motivo: a crescente regulação dos comportamentos individuais pelo Estado. E Vasco Pulido Valente respondeu-lhe. O Pedro merecia, o Vasco, pelos vistos, também. Os argumentos são os costumeiros: ameaças à cultura e à tradição; atentados à liberdade individual; falta de educação e inevitabilidade dos comportamentos. O Pedro, nas meias tintas, coercivo. O Vasco, não sei se nas meias se nas umas, abrasivo. Isto só vai mesmo é a chicote, diz o Pedro. Eu acho que tem razão, se pendurado nas nuvens.
E Pedro Magalhães disse que os colunistas andam irritados. Motivo: a crescente regulação dos comportamentos individuais pelo Estado. E Vasco Pulido Valente respondeu-lhe. O Pedro merecia, o Vasco, pelos vistos, também. Os argumentos são os costumeiros: ameaças à cultura e à tradição; atentados à liberdade individual; falta de educação e inevitabilidade dos comportamentos. O Pedro, nas meias tintas, coercivo. O Vasco, não sei se nas meias se nas umas, abrasivo. Isto só vai mesmo é a chicote, diz o Pedro. Eu acho que tem razão, se pendurado nas nuvens.
1 comentário:
Os colunistas podem andar irritados mas Vasco Pulido valente já nasceu assim. Parece-me que os colunistas estão habituados a uma espécie de legitimação própria,que lhes confere liberdade para se pronunciarem acerca de qualquer coisa,sendo eles o recipiente máximo onde se abriga a liberdade. Perante um Estado destes,que pode ser qualificado de coercivo,sim,e mesmo impositivo mais do que deveria - quanto mais não seja,pela natureza do partido de feição esquerdista - é natural que os colunistas não mostrem senão ultraje. Daí ao uso de conceitos vazios como "falta de educação" e "inevitabilidade de comportamentos" vai uma grande distância. relativamente à cultura,esta não é um conceitos estanque: não podemos falar de cultura como uma redoma de vidro, a qual devemos proteger de qualquer inovação e novidade. São essas mesmas inovações - sejam sob a forma de coisas novas ou com a remodelação de coisas já existentes - que revitalizam a cultura,não a ameaçam necessariamente. Já a tradição - essa sim,às vezes teimosa,insinuando-se como irreversível só porque é tradição - deve ser revista de vez em quando porque nada deve prevalecer apenas porque se estabeleceu que assim fosse.
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