REPUGNANTE
É adjectivo, e rasga que se farta. O Baptista-Bastos usa-o, e quando o usa afia o monóculo do Eça: “As afrontosas injustiças sociais conduzem as pessoas a um cada vez maior afastamento do acto cívico e ao desprezo repugnante pelos políticos”. Parece que Henrique Granadeiro, administrador da Telecom, aufere mensalmente 185 590 euros. Leram bem, mensalmente. Ao que consta, temos uma classe de gestores e de políticos absolutamente iluminados que, enquanto chutam as empresas e o país para os cueiros da Europa, se entretêm a enxamear os bolsos de aveludados euros. Enquanto tal, o pobre esperneia, saciando a fome em miseráveis cêntimos. É afrontoso, revoltante, repugnante. O Baptista tem razão: este país precisa de um valente coice. Dos burros. Ou dos camelos.
É adjectivo, e rasga que se farta. O Baptista-Bastos usa-o, e quando o usa afia o monóculo do Eça: “As afrontosas injustiças sociais conduzem as pessoas a um cada vez maior afastamento do acto cívico e ao desprezo repugnante pelos políticos”. Parece que Henrique Granadeiro, administrador da Telecom, aufere mensalmente 185 590 euros. Leram bem, mensalmente. Ao que consta, temos uma classe de gestores e de políticos absolutamente iluminados que, enquanto chutam as empresas e o país para os cueiros da Europa, se entretêm a enxamear os bolsos de aveludados euros. Enquanto tal, o pobre esperneia, saciando a fome em miseráveis cêntimos. É afrontoso, revoltante, repugnante. O Baptista tem razão: este país precisa de um valente coice. Dos burros. Ou dos camelos.
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