Sempre gostei de desporto, joguei futebol, participo o mais possível nas actividades desportivas dos meus filhos, aceito inclusive dirigir de uma ou outra forma alguns clubes, ou pelouros de clubes, tudo em nome da saúde física da minha gente. Como se diz em português corrente, “vou a todas”. Acho, aliás, que o desporto é “a” escola de todas as virtudes. Por isso participo, e leio. Há tempos, um amigo que me conhece a veia mais intelectual, vendo-me a ler “A Bola”, perguntou-me meio admirado: “Também lês disso?”. Que resposta havia de dar a tão perplexo amigo? Respondi-lhe: “Claro que leio. E tu, não lês?”. Olhou para mim e acho que percebeu. Porque a cultura também passa pelo desporto. Aliás, como diria o Eça, também passa pela forrrrrça física, a par da forrrrrrça intelectual. E quando ontem disse ao meu mais novo: “Filhote, não te esqueças de ler”, e ele me respondeu: “Compra-me o “Record” que eu leio”, nem pensei duas vezes. A partir de hoje, volto a comprar o “Record”. Eu, que tenho tudo à mão de semear na Internet… Mas se o meu filho quer lê-lo, eu compro-o, pronto!
quinta-feira, julho 12
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1 comentário:
Tudo bem que nos dias de hoje o fabuloso mundo da internet nos facilita o acesso a todos e mais alguns jornais diários, mas o professor não concorda que o toque a papel, o cheiro a café e a torradas acabadas de fazer, tornam a leitura dos jornais desportivos ainda mais agradável?
Um seu aluno
Pedro Ramoa
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