Na página do jornal O Público, em http://www.publico.pt/, tópico Dúvidas Linguísticas, pergunta uma consulente: "quero saber se a palavra sarro é oxítona ou paroxítona".
A pergunta não tem nada de ofensivo, aliás, como dizia o outro, perguntar não ofende. Se pensarmos um pouco, há bastantes palavras parecidas com sarro: barro, carro, jarro, entre outras. Não tendo nada de ofensivo, a pergunta fere pela sua ingenuidade. Qual é a dúvida em palavras como estas? Quem não sabe que estas palavras, de uso tão banal, não levam acento gráfico? Haverá alguém que ponha sequer a hipótese de pronunciar barró, carró ou jarró, o que atribuiria a tais palavras o carácter de oxítonas? Perplexidades desta natureza vão-nos informando muito sobre o estado actual do conhecimento linguístico português. Que não é lá muito famoso, como todos bem sabemos...
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