sexta-feira, julho 1

PORTUGAL, PARA ONDE VAIS?

Não tenho por costume fazer análise política, para isso há os politólogos, mas sou um cidadão português que sente na pele tudo o que acontece no nosso martirizado país. O nosso primeiro-ministro já veio dizer que o equivalente a 50% do subsídio de Natal é necessário para prevenir derrapagens relativamente ao défice previsto. O povo português ouve, já nem reage, tão usuais são estas decisões, e espera, como sempre, que sejam as últimas, e que fique salvaguardado o futuro dos nossos filhos. Olho para a Grécia, um dos berços da nossa civilização, e concluo que algo está errado no meio de tudo isto. E fico triste, andamos todos tristes, meio impotentes para remar contra esta maré absolutamente avassaladora. Mas a verdade é que temos de ser nós reagir. Como? Trabalhando, como sempre, acreditando que é possível vencer, mais uma vez, o grande Adamastor. Se o vencemos no passado, não tenho dúvida de que voltaremos a vencê-lo. O pormenor está no “quando”.

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