O conhecimento pronto estanca o saber;
A dúvida provoca a inteligência.
No que respeita ao conhecimento pronto, este é decerto o pior inimigo das nossas mentes, pois inculcar tal tipo de ideias preconcebidas não permite fundamentar e expandir as nossas verdadeiras opiniões. Não concebo que haja indivíduos incapazes de pensarem por si mesmos neste mundo e, como tal, não vejo razão para não se exprimirem de livre e espontânea vontade, porque saber expor o que nos vai na alma é saber expor a realidade e os seus factos, mesmo que isso implique confrontarmo-nos com opiniões opostas ou com outras com que não concordamos. Sempre que nos deparamos com os media ou até com uma força política, não devemos deixar-nos iludir pelas belas palavras, mas sim fazer tábua rasa dessas ideias que, à força pretendem paralisar o nosso sistema cognitivo.
A dúvida provoca a inteligência.
No que respeita ao conhecimento pronto, este é decerto o pior inimigo das nossas mentes, pois inculcar tal tipo de ideias preconcebidas não permite fundamentar e expandir as nossas verdadeiras opiniões. Não concebo que haja indivíduos incapazes de pensarem por si mesmos neste mundo e, como tal, não vejo razão para não se exprimirem de livre e espontânea vontade, porque saber expor o que nos vai na alma é saber expor a realidade e os seus factos, mesmo que isso implique confrontarmo-nos com opiniões opostas ou com outras com que não concordamos. Sempre que nos deparamos com os media ou até com uma força política, não devemos deixar-nos iludir pelas belas palavras, mas sim fazer tábua rasa dessas ideias que, à força pretendem paralisar o nosso sistema cognitivo.
O saber e a dúvida são os nossos únicos aliados neste combate, na medida em que só com eles conseguimos transmitir interesse pelo que nos rodeia, abrindo-nos caminho para uma visão mais clara e ampla sobre o mundo.
Como uma flor que necessita de água e sol para ser bela, também a inteligência merece informações actualizadas para ser cultivada, mas, por sua vez, essas informações devem passar por etapas de selecção informativa, isto é, privilegiar o essencial e construir a sua própria opinião à volta desse tema e pesar os prós e os contras.
Para tal, basta, desde muito cedo, privilegiar uma educação aberta e sensível aos assuntos do quotidiano que vão surgindo, porque viver cada dia que passa é também instruir-se, mesmo com as coisas mais banais existentes à nossa volta, basta só olhar com atenção para as coisas demasiado escondidas…
Elsa Santos, aluna de Línguas Aplicadas, Universidade do Minho
1 comentário:
É um texto notável,sem dúvida inspirador para a nossa geração,mas a Elsa que me permita apontar umas coisas: não há conhecimento pronto - desse modo,não é conhecimento, apenas dados. Assim como os media veiculam dados,não informação,apesar de se usar vulgar e acriticamente o termo "informação" - informação é o produto dos nossos filtros,depois de sermos bombardeados com dados e mais dados. Somos nós quem produz informação - e,já agora,conhecimento.
Quanto a termos opiniões,a minha professora de filosofia do 12ºano dizia que não temos opiniões,opiniões tem o senso comum - portanto,todos tivemos. Pelos vistos,nós, que somos seres instruídos, temos posições. Mas não se torna num raciocínio universal só porque uma professora o proferiu,certo? Aliás,foi numa aula de filosofia e um verdadeiro filósofo é um inconformista.
Só para terminar,concordo com a Elsa quando refere o papel da dúvida. Aliás,duvido que muitas pessoas lhe confiram tanta importância quanta ela merece...
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